sexta-feira, 17 de maio de 2013

GREVE DE PROFESSORES MARCADA PARA O 1º DIA DE EXAMES NACIONAIS



Professores Pais consideram que greve não defende educação pública.
O presidente da Confederação de Pais considerou hoje que a marcação de uma greve de professores para o primeiro dia de exames nacionais do ensino secundário não é uma boa forma de defender a educação e a escola pública.

Pais consideram que greve não defende educação pública
“Creio que é uma decisão algo precipitada”, disse à agência Lusa Jorge Ascensão, acrescentando que “a medida vai prejudicar essencialmente os jovens” e “terá, provavelmente, um efeito negativo nos exames subsequentes”.
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) anunciou na quinta-feira uma greve geral de professores para 17 de junho, primeiro dia dos exames nacionais do ensino secundário.
Uma decisão que Jorge Ascensão admitiu ver “com muita apreensão”, por antecipar “o impacto que vai ter no trabalho feito durante o ano letivo, quer pelos alunos, quer pelos docentes”, mas também na organização das famílias.
“Gostaríamos muito que fosse possível encontrar outras formas de defender os interesses e que fosse possível olharmos para a educação com o objetivo de proporcionar aos nossos jovens o que eles precisam”, referiu o presidente da Confap.
A decisão de avançar com uma greve de professores no dia 17 de junho foi tomada durante uma reunião realizada na quinta-feira, em Lisboa, por nove sindicatos de docentes, para analisar os impactos na educação das medidas anunciadas pelo Governo, que podem implicar o aumento do horário de trabalho e a passagem à mobilidade especial dos professores.
A Federação Nacional de Educação (FNE) foi a única estrutura sindical que não expressou um apoio imediato à greve, condicionando a sua decisão ao que for deliberado numa próxima reunião dos seus órgãos diretivos.

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