segunda-feira, 22 de abril de 2013

DIA DA TERRA



A primeira manifestação teve lugar em 22 de abril de 1970. Foi iniciada pelo senador Gaylord Nelson, ativista ambiental, para a criação de uma agenda ambiental. Para esta manifestação participaram duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias e centenas de comunidades. A pressão social teve seus sucessos e o governos dos Estados Unidos criaram a Agencia de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency) e uma série de leis destinadas à proteção do meio ambiente.
 
 
 
 

PROPOSTA DE NOVO CALENDÁRIO ESCOLAR

Calendário escolar com mais férias no Natal e poucas aulas no 3º período
19 Abril 2013, 14:20 por Lusa

    
Os professores criticam a proposta de horário escolar por não dar autonomia às escolas e definir os períodos segundo o calendário religioso, o que, defendem, vai criar "desequilíbrios" como um 3º período de apenas seis semanas.
"Nós temos um horário escolar que se define de acordo com o calendário religioso. O primeiro período é até ao natal e depois é até à Pascoa. Por vezes, esta forma cria períodos muito desajustados, com uns muito longos e outros muito curtos, que é o que acontece no próximo ano lectivo", alertou o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira.
De acordo com a proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) enviada aos sindicados de professores, no próximo ano lectivo, as aulas deverão começar na segunda semana de Setembro e terminar a 13 de Dezembro. Depois, recomeçam a 6 de Janeiro, fazendo com que as férias de Natal sejam de três semanas em vez das tradicionais duas. 
O segundo período termina no início de Abril, ou seja, estão previstos um pouco mais de três meses de aulas. "Os ritmos de aprendizagem e o cansaço dos alunos e docentes começam a sentir-se", alertou Mário Nogueira, em declarações à Lusa.
Já o 3º período será muito curto, com apenas seis semanas de aulas, uma vez que a Pascoa no próximo ano será em meados de Abril.
"Deveria ser reconhecida às escolas autonomia para que pudessem, numa situação de um tempo de aulas muito extenso, poder ter uma pausa a meio do período. A escola continuaria aberta, mas era feita uma pausa", defendeu Mário Nogueira.
Também a Federação Nacional de Educação (FNE) voltou a defender a autonomia das escolas nesta matéria: "Entendemos que as escolas deviam ter uma margem de manobra para poder definir o início e termo dos períodos", disse à Lusa Lucinda Dâmaso.
A FNE alertou ainda para o facto de a correcção dos testes e análise de recurso estarem no próximo ano marcados para agosto, o que "poderá impedir que alguns professores possam gozar o seu período de férias".
Já Mário Nogueira lamentou que o Ministério da Educação "continue a fazer os mesmos erros de sempre no que toca à educação pré-escolar", cujo calendário é muito semelhante ao dos alunos do ensino básico.
"O MEC continua a cometer o mesmo erro que é confundir a parte educativa com a resposta social. Aceitamos que as crianças não possam ir de férias, porque os pais estão a trabalhar, e por isso é preciso dar apoio à família, mas isso não é actividade lectiva", criticou.
O fim das aulas deverá acontecer a 06 de Junho para os alunos que fazem exames no próximo ano (6.º, 9.º, 11.º e 12.º). Para os restantes estudantes, as aulas terminam uma semana depois, a 13 de Junho.
Os alunos do 4.º e 6.º ano que chumbem nos exames da primeira fase, em maio, poderão ter um prolongamento de aulas até 04 de Julho para se prepararem para a 2.ª fase, que se realizará a 09 e 16 deste mês, segundo as datas expressas no documento do MEC.
No 3.º ciclo e secundário, os exames realizar-se-ão ente 17 e 26 de Junho de 2014 e as pautas serão afixadas, respectivamente, a 14 e 11 de Julho.